66% das mulheres já foram assediadas em bares ou restaurantes

Se você é mulher e já foi assediada em um bar, balada, restaurante ou casa noturna, compartilha essa realidade com 66% das mulheres no Brasil. Entre aquelas que trabalham ou já trabalharam nesses estabelecimentos, o índice é ainda maior e sobe para 78%.

Os dados foram revelados pela pesquisa “Bares Livres de Assédio”, iniciativa da marca de whisky Johnnie Walker e da startup Women Friendly, em parceria com o Studio Ideias. No total, 2.221 mulheres acima de 18 anos responderam o questionário sobre assédio pela internet entre os dias 18 e 25 de fevereiro de 2022. A margem de erro é de 2,1 pp.

Realidade vivida gera medo

Homem e mulher se olham dentro de um bar.
(Crédito: cottonbro/Pexels)

A consequência desses episódios de assédio não poderia ser outra: das mulheres ouvidas, 53% afirmaram que já deixaram de ir a um bar, balada, restaurante ou casa noturna por medo de serem assediadas.

Apenas 8% frequentam esses locais sempre ou regularmente sozinhas, enquanto 50% das mulheres nunca escolhem ir sozinhas.
Quando elas estão com amigos e amigas ou com o companheiro, 70% relataram se sentir mais seguras. O índice, porém, cai para 7% quando a mulher está apenas entre amigos homens e para 8%, entre amigas mulheres ou com a companheira.

Outras 13% nunca se sentem seguras nesses ambientes, e apenas 1% se sente mais segura quando está sozinha. Por fim, 2% se sentem mais seguras em outras situações.

Abordagens sem consentimento são as mais frequentes

Homem cochicha no ouvido de mulher.
(Crédito: cottonbro/Pexels)

A maior parte dessas mulheres já viveram situações em que pessoas insistiram em falar com elas mesmo sem seu consentimento, mas o assédio muitas vezes é físico também.

Do total, 40% já foram seguradas pelo corpo (braço ou cabelo, por exemplo), enquanto 34% foram tocadas sem consentimento.
Há relatos também de mulheres beijadas contra sua vontade, forçadas a colocar a mão na parte íntima de outra pessoa, fotografadas sem consentimento, que tiveram a bebida alterada e/ou foram violentadas, entre outros.

Mulheres que trabalham ou já trabalharam nos ambientes citados pela pesquisa relataram intensidade ainda maior na vivência dessas situações.

Movimento “Bares sem Assédio”

(Crédito: Bruna Bento/Johnnie Walker/Divulgação)

Johnnie Walker, marca comprometida com o progresso coletivo, se uniu à Women Friendly para tentar melhorar essa realidade e inspirar ações que criem ambientes mais seguros para as mulheres.
A startup certifica empresas, bares e festivais implementando protocolos e treinando os funcionários.

A Johnnie Walker garantiu, por meio de patrocínio, a certificação de 40 estabelecimentos das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, além da capacitação de mil profissionais da área.

“É necessário agir em prol do progresso coletivo”, afirma Juliana Ballarin, diretora de marketing da Diageo, fabricante da marca de whisky. “Garantir às mulheres o direito de se divertir ou trabalhar em segurança é fundamental.”

Toda a equipe dos bares contemplados, incluindo os donos dos bares, irão receber o treinamento contra assédio. O movimento “Bares sem Assédio” também vai implementar protocolos de segurança, como um canal de denúncia administrado pela Women Friendly.

Fonte: Pesquisa “Bares Livres de Assédio”/Johnnie Walker/Women Friendly/Studio Ideias

Sobre a Diageo

A Diageo é líder mundial no segmento de bebidas alcoólicas premium, com uma coleção de marcas nas categorias de bebidas destiladas e cervejas. O portfólio inclui marcas como Smirnoff, Johnnie Walker, Guinness, Baileys, Cîroc, Tanqueray, Old Parr, entre outras, e localmente a cachaça Ypióca. A Diageo é uma empresa multinacional que opera em 180 países. As ações da companhia são negociadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque (DEO) e na Bolsa de Valores de Londres (DGE). Para mais informações sobre a Diageo, seus funcionários, suas marcas e seu desempenho, visite www.DIAGEO.com. Saiba mais sobre consumo responsável de bebidas alcoólicas em www.DrinkiQ.com.br. Beba com inteligência. Não compartilhe com menores de 18 anos.

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