Clássicos são um porto-seguro, aquele canto de aconchego que você busca quando bate uma dúvida sobre o que beber. Mas, na coquetelaria, eles também são as raízes para criações que, apesar de respeitar origens, apresentam futuros saborosos e refrescantes.
É o caso do Johnnie Highball e Maranguapé, estrelas do Drink Festival.
Tropicalizando a história
O Highball não é apenas um coquetel, mas toda uma categoria de drinks que são ligeiros (em termos de preparo) como um trem em movimento. Tradicionalmente feito com sua base de whisky, o drink leva ainda a adição de (muito) gelo e um mixer – da água com gás, tônica e club soda até refrigerantes. Tudo isso, claro, servido em um copo Highball.
O Johnnie Highball entrega logo no nome qual será a bebida-chave do coquetel: Johnnie Walker – seja ele Black Label ou Gold Label Reserve, dependendo do seu paladar. Mas um segredo tropical dá uma cara brasileira ao drink, que se adequa tanto a espaços formais e sofisticados quanto a mais calorosa das festas do verão.
“O Highball é um drink bem difundido na Europa e na Asia, mas a idéia era elaborar uma versão mais refrescante, aproveitando o jeito que os brasileiros costumam tomar whisky em algumas regiões do Brasil, com água de coco ou gelo de água de coco”, conta Ricardo Barrero, brand ambassador da Diageo, sobre a receita abrasileirada do Johnnie Highball.
Refrescante, a versão tropical do histórico Highball harmoniza muito bem com comidas mais leves e petiscos variados – peixes, frutos do mar, saladas e algumas friturinhas são uma ótima pedida, aponta Barrero, que ressalta: “Não se trata de um drink proibitivo no sentido de harmonizações”. Ou seja, deguste – sempre com responsabilidade – quando puder e quiser, seja em bares, restaurantes ou em casa, seguindo o passo a passo abaixo:
Johnnie Highball
40 ml de whisky Johnnie Walker Gold Label Reserve
40 ml de água de coco
Água tônica
(graduação alcoólica: 12,6 g)
Em um copo Highball com gelo, adicione o whisky Johnnie Walker Gold Label Reserve e a água de coco; complete com a água tônica e finalize com uma fatia de laranja.
De Nova York ao Ceará
![Maranguápe](https://thebardbs.com.br/wp-content/uploads/2019/04/maranguápe-684x1024-1.jpg)
Alguns segredos são guardados a 7 chaves. Outros ficam mais saborosos quando guardados a cinco. A receita do Maranguápe, que traz a Ypióca Cinco Chaves como protagonista do drink, segue essa lógica. Felizmente é um segredo que fazemos questão de espalhar.
O coquetel, que faz referência direta à cidade no interior do Ceará que dá o seu nome e que deu ao mundo a cachaça Ypióca, também tem uma relação indireta – e etílica – com outra famosa região do mundo, em Nova York. “O drink é um twist de um clássico Manhattan, mas servido de forma diferente e, por levar Ypióca, único”, diz Nicola Pietroluongo, Senior Brand Ambassador da Diageo para o Paraguai, Uruguai e Brasil, sobre as raízes históricas do Maranguápe. “A receita surgiu do zero, mas remete a um clássico imortal”.
Mais robusto, mas mantendo a apresentação tropical e refrescante que o Brasil sugere, o Maranguápe pode ser degustado naquele momento de fim de noite e na hora das refeições. “Entradas e petiscos mais encorpados, pratos à base de carne, seja ela qual for, e sobremesas de chocolate ou típicas do Nordeste”, sugere Nicola.
Quer impressionar os convidados de seu jantar em casa? Saiba como preparar o drink!
Maranguápe
60 ml de cachaça Ypióca Cinco Chaves
15 ml de xarope de açúcar*
30 ml de vermute tinto
2 lances de Angostura bitters de laranja
(graduação alcoólica: 19 g)
*leve uma panela ao fogo com 100 ml de água e 100 g de açúcar e misture até dissolver o açúcar; mantenha o xarope armazenado na geladeira
Coloque a cachaça Ypióca Cinco Chaves, o xarópe de açúcar, o vermute tinto e os lances de Angostura bitters em uma coqueteleira com gelo e agite; sirva em uma caneca de cobre com gelo moído e finalize com o twist da casca de uma laranja bahia sobre a caneca.
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