Duas das bebidas mais apreciadas no mundo, o whisky e o vinho possuem semelhanças que vão muito além do teor alcoólico.
Embora se trate de líquidos bastante distintos em cores, sabores e processos de produção, há alguns interessantes fatores que os aproximam.
Conheça-os a seguir:
1- Histórias e origens controversas
Cada qual com sua origem, tanto o whisky quanto o vinho possuem uma longa – e controversa – história.
Isso porque, em ambos os casos, não há um consenso sobre quem ou onde teriam surgido as bebidas, mas sim diferentes versões provenientes de culturas e regiões distintas.
No caso do whisky – cujo nome significa “água da vida” – há quem diga que os pioneiros foram os fazendeiros escoceses, enquanto outras fontes apontam que foram monges irlandeses.
Seja como for, o que se sabe é que o primeiro documento mencionando o destilado foi emitido pelo Tesouro Escocês, em 1494.
Embora colecione diversas versões religiosas sobre a sua origem, o vinho parece ter surgido antes mesmo do Cristianismo, há mais de 7 mil anos, segundo relatos de fontes históricas.
2- Notas sensoriais
Tanto o vinho como o whisky são ricos em aromas e sabores complexos capazes de agradar aos mais diversos paladares.
A diversidade aromática é tanta que ambas as bebidas possuem sua própria roda de sabores, ferramenta que organiza e facilita na identificação das notas sensoriais.
Nuances frutadas, amadeiradas e florais estão entre as mais comuns no vinho e no whisky.
3- Influência geográfica no sabor
A origem costuma estar por trás de determinadas características organolépticas do whisky e do vinho.
Da mesma forma que o vinho tem seu sabor influenciado pelo clima e geografia do local onde foram cultivadas as uvas, o whisky também tem o caráter definido de acordo com a origem.
No caso do vinho, algumas das principais regiões produtoras são França, Itália, Portugal, Espanha, Argentina e Chile.
Já os mais tradicionais whiskies são feitos na Escócia (Highlands, Lowlands, Campbeltown, Speyside, Islay), Irlanda, Estados Unidos, Canadá e Japão.
4- Maturação
Embora sejam fabricados de maneiras distintas – o vinho, fermentado e, o whisky, destilado – os dois líquidos compartilham de pelo menos um processo produtivo em comum: a maturação, que consiste no período em que as bebidas amadurecem em barris que costumam ser de madeira.
Nos dois casos, a qualidade e características do recipiente, além do tempo em que passar ali, terão impacto no sabor final da bebida.
5- Versatilidade
A polivalência é outra característica compartilhada pelas bebidas.
Tanto o whisky como o vinho podem ser degustados de diferentes maneiras: puro, frio, quente ou misturado em saborosos drinks.
Para completar, ambos os líquidos também servem como ingrediente das mais diversas receitas salgadas ou doces.
Além disso, da entrada à sobremesa, passando pelo prato principal, as duas bebidas oferecem múltiplas possibilidades de harmonização para quem aprecia explorar novos sabores e combinações.
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