Independentemente do que era feito ou com o que era misturado, o whisky se tornou popular.
Sua crescente popularidade chamou a atenção do Parlamento escocês, que aplicou ou primeiros impostos sobre malte e whisky com a Lei do Consumo de 1644.
Mas só após a promulgação da Lei da União com a Inglaterra em 1707, a desocupação das Terras Altas e outras medidas para suprimir os clãs escoceses é que houve uma mudança de cultura na Escócia e, consequentemente, do whisky escocês.
Some-se a isso a promulgação de uma lei que determinava o tamanho mínimo do alambique, todas essas mudanças forçaram os destiladores a entrar na clandestinidade.
O que vemos em seguida é uma longa e violenta batalha travada entre os destiladores de pequena escala, com seus pilares na cultura e comércio escoceses, e os fiscais reais ou ‘gaugers’.
O contrabando se tornou a prática padrão e destilarias clandestinas foram surgindo ao longo de cerca de 150 anos: elas ficavam escondidas nos Glens, contrabandistas e habitantes locais criavam códigos secretos para sinalização e transporte, e até mesmo clérigos armazenavam e transportavam o produto clandestino.
Até os anos 1820, mais da metade do whisky consumido na Escócia era produzido em destilarias clandestinas.