Importantes donos de terras identificaram o problema e viram uma oportunidade.
Se seus inquilinos conseguiam ganhar dinheiro com um processo clandestino, mal gerenciado e ineficiente, imagina o quanto eles poderiam ganhar se adotassem um processo legal e eficiente?
Então, os donos de terras entraram com um pedido junto ao governo para alterar a lei de forma que fosse possível lucrar com a produção legalizada de whisky. Em 1823, a Lei do Consumo (Excise Act) foi promulgada, que permitia a destilação de whisky em pequena escala mediante o pagamento de uma taxa de autorização de £10, bem como o pagamento de uma taxa por galão da bebida.
O contrabando foi se tornando extinto – mas não sem conflito – durante os dez anos seguintes, e as destilarias clandestinas alteraram suas cores.
A família Cummings de Cardow, por exemplo, que teve uma geração inteira trabalhando na fabricação de whisky clandestino, trocou sua bandeira vermelha, utilizada para sinalizar a presença de fiscais, por uma autorização em 1824. Atualmente, muitas destilarias operam em locais utilizados pelos contrabandistas dos velhos tempos. Resumidamente, a produção clandestina do whisky forçou os contrabandistas a criarem um mercado imediato para a venda do whisky: e a Lei do Consumo resultou no surgimento de toda uma indústria da noite para o dia