Essa demanda pelo blended escocês fez disparar a produção nas destilarias e, acima de tudo, impôs rigorosos critérios de qualidade nunca antes adotados pelas destilarias. Foi assim que surgiram os grandes produtores de blended whisky para selar o destino de toda a indústria.
Um desses produtores era John Walker, dono de uma mercearia em Kilmarnock que se aproveitou de sua posição vantajosa para se beneficiar de todas essas mudanças. Com suas habilidades, que resultaram em um whisky de alta qualidade, e sua visão de negócios, ele deu origem a uma das primeiras marcas de whisky da forma como o conhecemos hoje.
O filho de Walker, Alexander, seguiu com a tradição da família e transformou a mercearia local em uma destilaria internacional com pouca, ou nenhuma, concorrência.
Cinquenta anos mais tarde, já com a indústria do whisky escocês devidamente estabelecida, a praga de filoxera começou a consumir as videiras na França, interrompendo de maneira eficiente a produção de vinho e conhaque em 1880. Os estoques de ambas as bebidas foram praticamente zerados, e os destiladores e blenders escoceses estavam lá para preencher o espaço criado nas adegas das pessoas abastadas.
Quando a indústria francesa conseguiu se recuperar, o whisky escocês já havia se tornado a bebida preferida das classes mais altas da sociedade, superando o brandy.