É assédio ou não? Consentimento é essencial até na hora de pagar um drink

Pesquisa realizada pela marca de whisky Johnnie Walker e a startup Women Friendly, em parceria com o Studio Ideias, revela que 66% das mulheres já foram assediadas em bares e restaurantes no Brasil.

Esses episódios, que variam entre comportamentos físicos e/ou verbais dos agressores, têm início, principalmente, em abordagens sem consentimento. Mas você sabe identificar quando há consentimento ou não? Sabe diferenciar quando é assédio ou não?

Não é não

Homem olha para mulher em balcão de bar.
(Crédito: cottonbro/Pexels)

Consentimento é uma permissão, uma manifestação a favor de uma ação. Sabendo disso, quando uma mulher diz “não”, é não mesmo. Não adianta segurar pelo braço, tentar forçar um beijo ou pagar um drink não desejado. É para respeitar e dar o espaço que a mulher deseja.

Mas é importante ficar atento também a sinais não verbais. Se a mulher aparenta estar desconfortável ou constrangida, é preciso dar um passo atrás e reavaliar o que se está fazendo.

Para explicar o que é assédio ou não, a Women Friendly é direta: “Depois do não, tudo é assédio!”. A startup, especializada na prevenção e combate ao problema, alerta que todas as abordagens que vão além do permitido e causam desconforto, vergonha ou intimidação são assédio.

Por exemplo: Uma mulher recebe em sua mesa um drink oferecido por um homem. Aceita, agradece, mas não abre mais espaço para a conversa seguir. O homem insiste em enviar drinks e bilhetes até que a mulher vai embora. Isso é assédio? Sim!

O correto teria sido o homem parar no primeiro drink, já que a mulher não deu abertura para uma aproximação.

Caso ela sinalizasse que tudo bem e demonstrasse interesse em uma conversa, aí, sim, o homem poderia tomar uma nova iniciativa. Mas vale lembrar sempre que o “sim” pode, depois, virar um “não”. Ao primeiro sinal de desconforto, é preciso cautela.

Movimento “Bares sem Assédio”

Mulheres sorriem em mesa de bar. Elas tomam whisky.
(Crédito: Bruna Bento/Johnnie Walker/Divulgação)

Sabendo da insegurança das mulheres, a Johnnie Walker se uniu à Women Friendly para criar ações positivas e lutar contra essa realidade.

A marca de whisky garantiu a certificação de 40 estabelecimentos das cidades de São Paulo, Rio de Janeiro e Recife, para que eles sejam ambientes seguros para as mulheres, livres de assédio. Além disso, vai oferecer, gratuitamente, a capacitação de mil profissionais da área.

A Women Friendly trabalha com protocolos de segurança, como um canal de denúncia administrado pela própria startup e também uma série de orientações de abordagem às mulheres vítimas de assédio.

Os funcionários dos estabelecimentos são orientados a estarem vigilantes para atuar em prol de um ambiente seguro tanto para as clientes quanto as próprias funcionárias.

Fonte: Pesquisa “Bares Livres de Assédio”/Johnnie Walker/Women Friendly/Studio Ideias

Sobre a Diageo

A Diageo é líder mundial no segmento de bebidas alcoólicas premium, com uma coleção de marcas nas categorias de bebidas destiladas e cervejas. O portfólio inclui marcas como Smirnoff, Johnnie Walker, Guinness, Baileys, Cîroc, Tanqueray, Old Parr, entre outras, e localmente a cachaça Ypióca. A Diageo é uma empresa multinacional que opera em 180 países. As ações da companhia são negociadas na Bolsa de Valores de Nova Iorque (DEO) e na Bolsa de Valores de Londres (DGE). Para mais informações sobre a Diageo, seus funcionários, suas marcas e seu desempenho, visite www.DIAGEO.com. Saiba mais sobre consumo responsável de bebidas alcoólicas em www.DrinkiQ.com.br. Beba com inteligência. Não compartilhe com menores de 18 anos.

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