Com carta de drinks criativa, Lágrima Bar convida à introspecção ao som de vinil 

Com sistema de som 100% analógico, o espaço propõe experiências sensoriais fora do comum. 

É pouco provável que você vá chorar de tristeza no Lágrima Bar – mas, se acontecer, tudo bem também. O nome surgiu da inspiração em suas próprias características: um espaço pequeno, escondido, com curadoria musical apurada, coquetelaria de alto padrão e uma atmosfera convidativa à introspecção.

Como o sócio Rafael Capobianco mesmo pontua, a palavra “lágrima” remete à tristeza, mas também à felicidade. “O sentimento, tanto negativo quanto positivo, permeia esse ambiente de música e coquetelaria. Se estou feliz, vou ao bar celebrar, mas se estou triste, vou ao bar chorar as pitangas. Tem também a lágrima que escorre pela taça quando a gente coloca a bebida, enfim, são vários significados possíveis”, explica o empresário.

No salão à meia luz, a música faz parte da essência da empreitada localizada no Edifício Renata Sampaio Ferreira, no Centro. Antes de embarcar no projeto, ele trabalhou durante quatro anos no Caracol Bar, espaço que ajudou a tirar do papel. Em uma versão ainda mais intimista, o Lágrima aposta no alinhamento entre uma excelente carta de drinks e sistema de som em alta fidelidade.

A organização do menu de bebidas se divide entre opções diurnas e noturnas, pensadas para acompanhar o cliente em diferentes momentos do dia. Cada uma foi pensada para um momento do dia, da manhã ao fim da noite. 

Nas opções matinais, encontra-se o Breakfast Martini com Gin Tanqueray infusionado com manteiga de croissant, cordial de cenoura e laranja e cointreau noir. Em seguida, vêm os coquetéis da sessão umami com sabores para o almoço e jantar. Entre os mais pedidos, destaca-se o Rum Old Fashioned, preparado com Zacapa 23, que traz um aroma distinto dos clássicos e se tornou um dos favoritos do público. E lembre-se de deixar espaço para a sobremesa. 

“A gente tem um drink que leva o sorvete Melona até um drink que é uma inspiração do manjar de coco – brincamos muito com essas referências”, conta Rafael. A carta se encerra com os aperitivos e digestivos, perfeitos para o final da noite – aquela dose alcoólica que vem amarrar a experiência.

A curadoria musical é assinada pelo DJ Gui Scott, amigo de infância de Rafael e um dos fundadores da plataforma Gop Tun. “O Lágrima é um bar 100% em vinil, 100% analógico. A gente não tem CDJ, exceto em raras exceções, quando recebemos eventos privados, mas não faz parte do setup do bar. A gente tem a nossa coleção própria, que pode ser utilizada, tanto por clientes, quanto por staff, quanto pelos DJs convidados”, detalha o fundador.

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